quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

ABORTO - FAÇA FILHOS, NÃO CADÁVERES

Ser defensor da vida tornou-se hoje em dia sinônimo de atraso, limitação, ou membro de alguma igreja, etc. Enquanto entidades lutam para salvar as baleias, o mico-leão-dourado, a arara-azul e tantas outras espécimes, atraindo as atenções de todo o mundo, com notícias vinculadas nos meios de comunicação, de tráfico e caça, provocando assim nas pessoas um sentimento de revolta, por vezes louvável, mas desproporcional quando nos deparamos com o assunto aborto, que nos envolve.

Será que a vida humana não merece também nossa atenção? Por isso, logo abaixo alguns dados e depoimentos de cientistas sobre o problema em questão.

Muitos povos da antiguidade proibiam o aborto e até puniam com a morte sua prática. No século XIX, com os avanços da ciência e seus meios, descobriu-se que a partir da concepção tínhamos um novo ser humano e que por isso o aborto consistia em matar deliberadamente um inocente.

Importa saber se em nosso século, com a ciência muito mais avançada, algo mudou ou alguma nova descoberta se fez que anulasse o que foi dito.

Os livros a seguir citados são usados em cerca de 80% das Faculdades de Medicina dos Estados Unidos da América e em muitos outros países do mundo.


  • “Zigoto. Esta célula resulta da fertilização de um oócito por um espermatozóide e é o início de um ser humano… Cada um de nós iniciou a sua vida como uma célula chamada zigoto.” (K. L Moore. The Developing Human: Clinically Oriented Embryology (2nd Ed., 1977), Philadelphia: W. B. Saunders Publishers)”Da união de duas dessas células [espermatozóide e oócito] resulta o zigoto e inicia-se a vida de um novo indivíduo. Cada um dos animais superiores começou a sua vida como uma única célula.” (Bradley M. Palten, M. D., Foundations of Embryology (3rd Edition, 1968), New York City: McGraw-Hill.)”A formação, maturação e encontro de uma célula sexual feminina com uma masculina, são tudo preliminares da sua união numa única célula chamada zigoto e que definitivamente marca o início de um novo indivíduo “. (Leslie Arey, Developmental Anatomy (7th Edition, 1974). Philadelphia: W. B. Saunders Publishers)”O zigoto é a célula inicial de um novo indivíduo.” (Salvadore E. Luria, M. D., 36 Lectures in Biology. Cambridge: Massachusetts Institule of Technology (MIT) Press) “Sempre que um espermatozóide e um oócito se unem, cria-se um novo ser que está vivo e assim continuará a menos que alguma condição específica o faça morrer:” (E. L. Potter, M. D., and J. M. Craig, M. D Palhology of lhe Fetus and lhe lnfant, 3rd Edition. Chicago: Year Book MedicaI Publishers, 1975.)
    “O zigoto (…) representa o início de uma nova vida.” (Greenhill and Freidman’s, Biological Principies and Modem Practice of Obstetrics)
Como foi dito, o valor científico destas afirmações é inquestionável, pois constam dos livros adotados pela maioria das Faculdades de Medicina dos EUA.

  • Em 1971 o Supremo Tribunal de Justiça dos EUA pediu a mais de duzentos cientistas, entre os mais prestigiados especialistas americanos, que elaborassem um relatório sobre o desenvolvimento embrionário. Eis o documento:
    “Desde a concepção a criança (1) é um organismo complexo, dinâmico e em rápido crescimento. Na sequência de um processo natural e contínuo o zigoto irá, em aproximadamente nove meses, desenvolver-se até aos trilhões de células do bebé recém-nascido. O fim natural do espermatozóide e do óvulo é a morte, a menos que a fertilização ocorra. No momento da fertilização um novo e único ser é criado, o qual, embora recebendo metade dos seus cromossomas de cada um dos progenitores, é completamente diferente deles”. (Amicus Curiae, 1971 Motion and Brief Amicus Curiae of Certain Physicians, Professors and Fellows of the American College of Obstetrics and Gyneco1ogy, Supreme Court of the United States, October Term, 1971, No. 70-18, Roe v. Wade, and No. 70-40, Doe v. Bolton.)
Em 1981 o Senado dos EUA estudou a chamada Human Life Bill. Ouviu durante oito dias os maiores especialistas do mundo na questão (não só americanos). Ao todo foram feitos 57 depoimentos. No final, o relatório oficial dizia:

  • “Médicos, biólogos e outros cientistas concordam em que a concepção marca o início da vida de um ser humano – um ser que está vivo e que é membro da nossa espécie. Há uma esmagadora concordância sobre este ponto num sem-número de publicações de ciência médica e biológica.” (Report. Subcommittee on Separation of Powers to Senate Judiciary Committee 5-158. 97th Congress. 1st Session 1981. p. 7).

Somos forçados a concluir que a partir da concepção temos, do ponto de vista biológico, um ser vivo, com a espécie definida humana como nós, como nós fomos um dia, mas nascemos...

Não há dúvidas que o aborto mata sim um ser humano.


Aos defensores do aborto resta explicar como se pode defender a morte arbitrária de seres humanos inocentes. Por favor, tenham a palavra.

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