sábado, 14 de maio de 2011

HOMOFOBIA?


Olavo de Carvalho
Homofobia foi definida como temor e ódio irracional aos gays, compreendido como causa de crimes de homicídio contra os gays,  criado pelo psiquiatra George Weinberg, no livro Society and the Healthy Homosexual (New York, St, Martin’s Press, 1972). Ou seja, estava sendo estudado contra violência assassina contra os homossexuais. Então ele lança esse conceito homofobia que seria o ódio contra o sujeito, por motivo de opção sexual e que o induz ao homicídio. Esse conceito corresponde a uma realidade mesmo nesses casos de homicídio? Corresponde à uma entidade clínica identificável?
Agora, mesmo antes de comprovar se existe homofobia no sentido literal do termo, eles fazem a ampliação metafórica, todo mundo que tem alguma coisa contra o homossexualismo, ou até que tenha algo contra o movimento gay. Eu não me lembro de ter falado algo contra o homossexualismo, bissexualismo, trissexualismo, tetrassexualismo, ou qualquer sexualismo que exista ou qualquer outra prática existente ou inexistente ou que ainda vão inventar, porque simplesmente eu não me meto na vida dos outros. Ficar falando o que fazer ou não fazer na cama, ora. Isso não é da minha conta e respeito a vida particular das pessoas.
Agora, falo contra o movimento gay enquanto ideologia, enquanto forma de poder. Isto basta para você ser chamado de homofóbico. Isso é a ampliação metafórica na qual você dá a conotação metafórica a uma simples ideia política. Se passar essa lei, daqui a pouco o sujeito pode ser preso como homofóbico porque ele tem uma oposição ideológica contra o movimento gay. Isso então é considerado homofóbico. Isso para proteger gays? Vamos colocar as coisas em pratos limpos, me mostre um único caso de uma pessoa que assassinou um gay por motivos de fé religiosa, quer dizer, o sujeito amava tanto a Jesus Cristo que assassinou o gay, não tem. Então, qual a relação de causa e efeito entre a fé religiosa, a oposição religiosa contra o homossexualismo e os crimes cometidos? Não há relação alguma. Então isso é uma fraude verbal, feita para que? Feita para pegar um determinado grupo político e conferir a ele um poder de polícia extraordinário, porque o número de ratos que querem ser políticos com essa lei é fantástico, quer dizer esse pessoal vai sair prendendo gente adoidado. Não pensem que eles não vão fazer, porque já faz parte desse movimento gay a ambição de poder ilimitada, e a convicção gnóstica de que eles são superiores.
O mito da superioridade homossexual existe à séculos e no nosso século houve pelo menos três grupos gnósticos. Esses grupos eram convencidos da superioridade espiritual da homossexualidade. Eles cultivavam isso como se fosse um segredo exotérico mas eles tinha a certeza de que aquilo que para eles era exotérico se tornaria popular e crença geral nas gerações seguintes e isto está de fato acontecendo. Nós estamos aí entrando numa religião gnóstica da superioridade gay. Esses caras se acreditam habilitados em como devemos educar nossas criancinhas. Se sentem habilitados a entrar em nossas casas e ensinar práticas homossexuais às crianças. Aliás habilitados a fazer tudo isso de uma maneira tão facista, porque agora você vê, agora o empenho para iludir as pessoas que a relação gay é igualzinho a uma relação de papai e mamãe com a familinha.
Quem passa na Vieira de Carvalho em São Paulo,  você vai ver aquele bando de homens fazendo a volta no quarteirão para entrar num cinema gay, 20m x 20m e olhe lá. Pergunta pra um gay o que que ele chama de navio negreiro. Navio negreiro eram aqueles homens que iam tudo dentro de uma sala, 40, 50, para transar com pessoas que eles nunca viram e isto não é uma coisa anormal dentro da comunidade gay, todo mundo sabe disto. O que os caras vão fazer na sauna gay, procurar uma noivinha pra casar?
Veja, na conduta heterossexual existe uma diferença muito nítida, existe uma fronteira nítida entre o que é relação matrimonial e o que é gandaia.
Os propagandista do movimento gay querem nos fazer crer que toda essa gandaia deles é uma relação matrimonial. Não existe a gandaia, não existe a suruba gay, não existe navio negreiro, é tudo uma coisa respeitável. Porque que tudo que eles fazem é respeitável? Entre os heterossexuais tem uma parte que é respeitável e a outra que nós sabemos que é sem vergonhice. Agora vocês não, vocês quando vão na sauna, com 50 homens pelados fazendo o diabo lá dentro nós temos que acreditar e as nossas crianças vão ser educadas à acreditar, que isto é uma relação matrimonial, sacrossanta, respeitável.
Se existe a distinção entre o que é moral e o que é imoral para os heterosexuais, tem que haver também na relação gay. Não venham dizer que toda relação gay é moral e sacrossanta, não.
Quer dizer, um homem casado, está transando com sua esposa, está fazendo a coisa certa. Agora, se ele sai com a mulher do vizinho, a mulher do quarteirão, todo mundo sabe que ele é um sem vergonha. Agora, e o gay? Nada do que ele faz é sem vergonhice, tudo sacrossanto.
Eles querem nos fazer crer que toda esta putaria é uma relação homossexual familiar, respeitável que pode ser ensinado às criancinhas. Então, as pessoas estão tão estupidificadas que não percebem a nuance das coisas.
Ora, vocês acham que toda relação heterosexual, toda e qualquer, é respeitável? Eu espero meu amigo sair de casa, pulo o muro e como a mulher dele. Isso é respeitável? Não, não é respeitável.
Agora, e as relações gays, são todas respeitáveis? Não, não são todas respeitáveis. Mas eles estão nos impondo todas, como se fossem dignas, e nenhuma delas nós podemos falar "isso é um crime, é uma sem vergonhice", quem faz isso é um criminoso.
O meu direito é o direito de liberdade de consciência, e o seu é a liberdade de trepar com quem você quer. O seu é um prazer, a liberdade de consciência é uma necessidade essencial e o prazer não. Se você for desprovido de satisfação sexual você sente uma baita incomodidade, é claro, mas se você for desprovido da liberdade de consciência você perde a razão de viver. Então não pode nivelar as duas coisas.
Primeiro o nosso direito, primeiro o direito de liberdade de consciência, isso inclui a liberdade religiosa, depois veremos, o direito dos gays ou dos heteros. Qualquer direito sexual é secundário em relação a isso. Será que é muito difícil de entender isso?

Fonte: Olavo de Carvalho, filósofo

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