domingo, 16 de janeiro de 2011

ABORTO, O QUE SE FAZ COM A CRIANÇA

HISTEROTOMIA (24-38 semanas)

O procedimento é parecido com a cesariana. Nasce o bebê VIVO e depois se abandona à morte ou se é provocada, só isso! Na cesariana se preserva a vida da mãe e do bebê, a histerotomia (incisão da parede uterina), resulta sempre na morte do bebê. Quer a vida da mãe esteja ou não em perigo. As complicações imediatas que pode ter são semelhantes às de uma cesariana. Outras complicações podem surgir.


INJEÇÃO INRA-CARDÍACA (20-32 semanas)


FINA CAMADA DE PÊLO
É um método abortivo mais recente. Surgiu após o aparecimento de drogas que induzem a fertilidade causarem o aumento das ocorrências de gravidez multi-fetais. Por volta dos quatro meses de gravidez é introduzida uma agulha através do abdómen da mãe e do peito e coração do bebê. Esta injeção introduz um veneno direto no coração. Este processo chamam de "redução de gravidez" (Ah gente, pára com isso, é assassinato mesmo!) e é também usado para pôr fim à vida de fetos com mal formações, se tais forem identificada (como se fazia na Alemanha Nazista).


DILATAÇÃO E EXTRAÇÃO (20 semanas até o fim da gravidez)



Este é um dos mais recente método de aborto desenvolvidos, sendo geralmente praticado em casos de gravidez mais avançados (dos 4 aos 9 meses de gestação). Este tipo de procedimento é conhecido como o aborto de nascimento parcial, e é provável que o seu aparecimento tenha contribuído para um aumento do número de abortos realizados no terceiro trimestre de gestação. Este procedimento inicia-se com a dilatação do colo do útero ao longo de dois dias. No momento do aborto é realizada uma ecografia para determinar a posição e orientação do feto no ventre da mãe. É inserido depois os fórceps através do canal cervical até ao útero e prende uma das pernas do feto, posicionando-o de pés voltados para fora e de face voltada para baixo. O corpo do feto é de seguida puxado para fora do canal, excepto a cabeça que é grande demais para passar pelo colo do útero. Esta fica geralmente presa dentro do útero da mãe. Nesta altura o feto ainda se encontra vivo, provavelmente mexe os pés e os braços.
O executante do aborto prende os seus dedos sobre os ombros do feto, mantendo sempre o colo do útero da mãe afastado do pescoço do feto. Em seguida, com uma tesoura cirúrgica de pontas arredondadas perfura a base do crânio do feto e afasta as pontas de modo a alargar o ferimento. É então inserido um cateter de sucção no base do crânio do feto e o cérebro é aspirado. Com o colapso subsequente do crânio, a cabeça do feto passa então facilmente através do colo do útero. Em alguns países (por ex. EUA) o cérebro e os órgãos do feto são frequentemente utilizados para experiências com tecido fetal.


Com a ajuda de fórceps o feto é voltado dentro do ventre de modo a ser posicionado com os pés voltados para o exterior. As pernas são então puxadas através do canal. Neste momento o feto está ainda com vida.

O executante do aborto retira o feto do ventre materno deixando apenas a cabeça ainda dentro. Nesta fase do aborto é frequente o feto mover as mãos, braços e pés.


O pescoço é perfurado com uma tesoura na base do crânio. A tesoura é aberta de modo a aumentar o tamanho do orifício. É então introduzido o cateter de sucção e o cérebro é aspirado. A cabeça sai então facilmente.



ENVENENAMENTO SALINO (16-32 + semanas)


AS UNHAS JÁ CRESCEM FORTES
Também conhecido como amniocentese (punção cirúrgica da cavidade amniótica realizada com uma agulha, geralmente destinada à colheita de fluído amniótico para análise e determinação da saúde fetal e ajudar diagnosticar anormalidades fetais) salina, método de aborto mais comum nos EUA durante a década de 70 e 80. Dado o perigo que representava para a vida da mãe,  este uso não é já tão freqüênte.

Este método, utilizado após a 16ª semana, consiste na inserção de uma agulha comprida através da parede abdominal da mãe até ao saco amniótico. A solução salina concentrada é então injectada no fluido amniótico, e o liquido contendo a toxina mortal vai sendo ingerida lentamente pelo feto, envenenando-o e queimando-lhe a pele e os pulmões. O mecanismo de morte induzido por este agente químico tóxico é a hipernatremia [ aumento de concentração de sódio no sangue, ultrapassando os limites normais ] que causa espasmos, vasodilatação generalizada, edema [ inchaço causado pela acumulação anormal de fluidos nos tecidos, especialmente nos tecidos subcutâneo e submucoso ], congestão, hemorragia, choque, e por fim a morte¹. Este processo prolonga-se por algumas horas.
Quando é realizado com “sucesso” a mãe entra em trabalho de parto um dia depois, dando à luz um bebé morto ou moribundo.


DILATAÇÃO E EVACUAÇÃO (13-20 semanas)


Este tipo de procedimento é realizado após o terceiro mês de gestação. O colo do útero tem de ser dilatado antes do aborto propriamente dito. Geralmente são introduzidas lâminas rígidas designadas de laminárias. Utilizado após 12 semanas, este método é idêntico ao D&C, excepto neste caso são utilizados fórceps [ instrumento composto por dois ramos articulados utilizado para extrair o feto do útero ] para torcer e despedaçar o corpo do feto que já apresenta nesta altura ossos calcificados.
Este método apresenta um risco relativo para a mãe (infecção, laceração cervical - termo em latim para pescoço ou estrutura com forma de pescoço; no sentido aqui referido é relativo ao colo uterino - e perfuração uterina) mas é, ainda assim, mais seguro que para a mãe do que o envenenamento salino ou o método da prostaglandina.²



ASPIRAÇÃO - SUCÇÃO (6-16 semanas)


Neste método, o anel muscular cervical (abertura do útero) é distendido com a ajuda de um espéculo. O processo é difícil porque o anel ainda não está pronto a abrir, uma vez que se encontra duro ou "verde". É inserido no útero um tubo plástico oco com a extremidade semelhante a uma faca. A força da sucção despedaça o corpo do bebê. A placenta é cortada da parede uterina e é aspirada juntamente com o feto.  É o método mais comum nos abortos realizados no primeiro trimestre de vida. A força dessa sucção é 29 vezes mais forte que um aspirador caseiro. Complicações podem surgir desse método como infecção, laceração (lesão resultante de um rasgamento de pele até ao tecido subcutâneo) cervical e perfuração do útero.


DILATAÇÃO E CURETAGEM (6-16 semanas)


O BEBÊ JÁ OUVE
Este procedimento é parecido ao da sucção, mas é inserido uma cureta (instrumento freqüêntemente em forma de colher com bordas cortantes, utilizado para limpar o interior de uma cavidade do organismo) no útero em lugar do tubo de sucção. O bebê é desmembrado e a placenta despedaçada e juntamente raspados para um recipiente. Além da perda de sangue massiva, esse método pode ter as mesmas complicações do aborto por aspiração.
Este método é chamado de aspiração e curetagem e consiste na aspiração do embrião seguida da raspagem da placenta e possíveis membros do feto que tenham ainda ficado no útero.


¹. Galen, R.S., Chauhan, P., Wietzner, H. and Navarro, C. (1974). Fetal Pathology and Mechanism of Fetal Death in Saline-Induced Abortion - Study of 143 Gestations and Critical Review of Literature. American Journal of obstetrics and Gynecology 120(3): 347-355
². Comparative Risks of Three Methods of Midtrimester Abortion,” Morbidity and Mortality Weekly Report, Center for Disease Control, HEW, Nov. 26, 1976.

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