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sábado, 15 de janeiro de 2011

A INQUISIÇÃO ESPANHOLA, A VERDADE

"A INQUISIÇÃO ESPANHOLA JULGOU 130.000 PESSOAS E A MAIORIA DOS CONDENADOS  FORAM ESPIRITUAIS" (Agostino Borromeo)

O Vaticano convocou em (...) 1998, um simpósio internacional sobre a Inquisição, sob a coordenação científica de Agostino Borromeo. O professor da Universidade de Roma La Sapienza e diretor do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos apresentou o volume de 800 páginas que recolhe as conclusões de 60 historiadores e expertes de todo o mundo, ao que seguirá um comentário final do Papa.

Que novidades traz ao grande público este trabalho?

- Em primeiro lugar, desmistifica a idéia de que os acusados terminavam quase sempre na fogueira. Este procedimento penal contra hereges começa em 1231 e termina com a abolição da última Inquisição, a de Roma, em 1870, depois de ter características distintas segundo os países e épocas. A Inquisição espanhola -muito ativa e que não foi abolida até 1834- julgou em toda sua história cerca de 130.000 pessoas, das quais foram condenadas à morte menos de dois por cento. Durante muito tempo se confundiram juízos com condenações à morte, e se pensava em umas 100.000 execuções, uma cifra totalmente irreal. Houve sentenças de prisão e de galeras, a maior parte das condenações eram espirituais: peregrinações, penitencias, orações, etc.

Acontecia o mesmo em outros países?

- Cada caso é único. Por exemplo: entre 1551 e 1647, o tribunal italiano de Aquileia condenou a morte só 0,5 por cento. Em cambio, os 13.255 julgamentos da Inquisição portuguesa entre 1450 e 1629 se traduziram em um 5,7 por cento de condenações à morte. É verdade que também houve muitos julgamentos de pessoas falecidas, em cujo caso se exumavam os ossos e se queimavam. Mas o total de pessoas justiçadas pelos diversos tribunais em toda sua história se situa em torno de 2 por cento.

E a respeito às torturas?

- Esta foi a segunda surpresa. Descobrimos que se aplicava a menos de 10 por cento dos processados e sempre em condições muito mais benignas que nos julgamentos civis do momento. A tortura nos choca hoje muito -por desgraça menos, depois do visto em Iraque-, mas durante muito tempo fazia parte da normalidade processual. Era «la reina de las pruebas», e a muitos delinqüentes se  torturava antes de interrogá-los.

O Papa pediu conselho sobre a oportunidade de pedir perdão?

- Não, nos pediu que, como historiadores, delimitássemos as dimensões e as características desse tipo de juizos, assim como o contexto histórico. Não é igual a Inquisição medieval com a dos séculos XVIII ou XIX quando as pessoas eram muito mais sensíveis à injustiça. Na Idade Média, a Inquisição era muito popular porque se via ao herege como um inimigo, um perigo. E a pena de morte era então muito normal.

E como mudou a historiografia?

- Desde o século XVI, quando começaram a circular opúsculos protestantes contra a Inquisição espanhola, até passada a metade do século XX, a Inquisição foi um tema polémico. Alguns a utilizavam para atacar a Igreja, e outros respondiam com apologias que chegavam a extremos ridículos, como dizer que não eram tribunais da Igreja mas do Estado, o que é falso. Durante seus primeiros mil anos, a Igreja se opôs à pena de morte. Depois a aceitou durante quase outros mil. (...)

 http://www.abc.es/hemeroteca/historico-15-06-2004/abc/Sociedad/agostino-borromeola-inquisicion-espa%C3%B1ola-juzgo-a-130000-personas-y-la-mayoria-de-condenas-fueron-espirituales_9622036253986.html


VAMOS COMPARAR?


Um livro publicado pela Universidade de Harvard revela que durante os governos comunistas foram mortos 65 milhões de pessoas na China e 20 milhões na União Soviética. Em outros países do mundo comunista, o número de mortos chega a 2 milhões na Coréia do Norte, 2 milhões no Cambodja, 1,7 milhões na África, 1,5 milhões na Afeganistão, 1 milhão no Vietnã, 1 milhão na Europa Oriental e 150 mil mortos na América Latina, perfazendo um total de 94.350.000 milhões. Por que não se fala?

A publicação do Livro Negro do Comunismo: crimes, terror e repressão, foi escrita por intelectuais franceses e serviu de base para os números divulgados na inauguração de um memorial para vítimas do comunismo em Washington.

Número de abortos por ano: entre 46 e 55 milhões
Número de abortos por dia : aproximadamente 126 mil

Onde ocorrem: 78% de todos os abortos são realizados em países em desenvolvimento e os restantes 22% em países desenvolvidos.

Aproximadamente 97 países, com cerca de 66% da população mundial, têm leis que em essência permitem o aborto induzido. Noventa e três países, com cerca de 34% da população proíbem o aborto ou permitem apenas em situações especiais como deformações do feto, violações ou risco de vida para a mãe. Todos os anos cerca de 26 milhões de mulheres realizam abortos legais, enquanto que 20 milhões de abortos são realizados em países onde esta prática é restringida ou proibida por lei. 

Pobre da inquisição, não é mesmo?


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