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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

INQUISIÇÃO, COMO SE MENTE À RESPEITO...

Somos constantemente "informados" que a inquisição matou milhões de pessoas na europa, patrocinado pela Igreja Católica. Recentemente vi num site um cálculo astronômico: 20 milhões de pessoas em mil anos! Veja o texto:

"A Inquisição católica promoveu o extermínio de aproximadamente 20 milhões de pessoas ao longo de quase 1000 anos. Embora a Inquisição tenha alcançado seu apogeu no século XIII, suas origens remontam ao século IV. A Inquisição teve princípio na França, no século XIII, mas não pode manter-se nesse país.

Na Itália e, principalmente, na Espanha, onde tomou o nome de Santo Oficio, criou fortes raízes e tornou-se instituição poderosíssima. Não havia parte nenhuma no mundo onde os protestantes ou hereges estivessem livres para o exercício de sua fé. Partindo da Europa, muitos procuraram refúgio nas Américas do Sul e Central, o "Novo Mundo". Mas para cá também vieram os inquisidores. A inquisição em Cuba iniciou-se em 1516 sob o comando de dom Juan de Quevedo, bispo de Cuba, E nem o Brasil escapou. A Inquisição Católica se instalou no Brasil em três ocasiões: A partir de 1591, na Bahia e em Pernambuco.

Não há dúvidas que esse processo foi decisivo na atual distribuição de cristãos não católicos no mundo, pois tal fato, liderado pelo Papado, eliminou milhões de mártires cristãos não católicos retardando sua conseqüente multiplicação. E se um protestante não quisesse se converter ao catolicismo, era sumariamente eliminado. A inquisição protestante exterminou milhares de vidas. Igualmente cruel, mas incomparavelmente menor em escala numérica."
Fonte : História das Inquisições (Ed. Companhia das Letras), de HÉLIO DANIEL CORDEIRO."

Papa Gregório IX   1227- 1241
Esse texto é uma prova de quanta mentira se assaca contra a Igreja e contra a Inquisição. O texto começa mentindo ao dizer que a Inquisição foi fundada no século IV. Como instituição permanente e para toda a Igreja, a Inquisição foi estabelecida pelo Papa Gregório IX no ano de 1231. E a Inquisição não durou se não até o século XVI, quando foi substituída pelo Santo Ofício.

O texto diz que a Inquisição, em mil anos, matou 20 milhões de pessoas. Ora, se a Inquisição foi instituída em 1231, se tivesse durado 1.000 anos, ela estaria hoje em pleno funcionamento. Esse texto mentiroso já calculou as mortes que a Inquisição -- inexistente há séculos -- fará até o ano 2.231. Por favor, não riam. E sem a menor cerimônia, o autor dessas caluniosas baboseiras afirma, com a maior cara de pau do mundo, que a Inquisição matou 20 milhões de pessoas. Isso é um absurdo que clama ao céu pela exploração da burrice universal. Na Idade Média, as cidades tinham uma população bem menor que a de hoje. Uma cidade de 300.000 habitantes era, então, uma megalópole.

Rino Camillieri, autor do livro La Vera Storia dell Inquisizione, ed. PIemme, Casale Monferrato, 2.001, afirma que em 50.000 processos inquisitoriais uma ínfima parte levaram à condenação à morte, e dessas só uma pequena minoria produziu efetivamente execuções. ( Cfr. op. cit , p. 17) Diz ainda esse autor que na principal cidade medieval --centro da heresia cátara-- , em um século, houve apenas 1% de sentenças à morte (Cfr. Op cit. p. 36). Um outro autor dá o número total de condenações à morte em Toulouse, durante 100 anos: 42 sentenças. E isso no local mais povoado de hereges, na Idade Média. Como esses números estão longe dos 20 milhões de mortos pela Inquisição do texto acima. É assim -- com essa frieza -- que se mente e calunia a Igreja.

Foi noticiada a publicação de um livro feito por historiadores insuspeitos, cuja edição foi patrocinada pelo próprio Vaticano,e que trouxe esclarecimentos importantes sobre a Inquisição. Veja a notícia sobre esse livro, dada pela agência Zenit e BBC de Londres:


Sent: Sunday, June 20, 2004 1:17 PM
Subject: INQUISIÇÃO : Hoje é possível fazer uma história objetiva da Inquisição, afirma o especialista. Declarações do redator do livro «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”»

"CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 16 de junho de 2004 (ZENIT.org).- Atualmente, os pesquisadores têm os elementos necessários para fazer uma história da Inquisição sem cair em preconceitos negativos ou na apologética propagandista, afirma o coordenador do livro «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”».

Conde Agostino Borromeo
No volume, Agostino Borromeo, historiador, recolhe as palestras do congresso que reuniu ao final de outubro de 1998 no Vaticano de historiadores universalmente reconhecidos especializados nestes tribunais eclesiásticos.

«Hoje em dia --afirmou nessa terça-feira, em uma coletiva de imprensa de apresentação do livro, o professor da Universidade «La Sapienza» de Roma-- os historiadores já não utilizam o tema da Inquisição como instrumento para defender ou atacar a Igreja».

Diferentemente do que antes sucedia, acrescentou o presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos, «o debate se encaminhou para o ambiente histórico, com estatísticas sérias». O especialista constatou que, à «lenda negra» criada contra a Inquisição em países protestantes, opôs uma apologética católica propagandista que, em nenhum dos casos, ajudava a conseguir uma visão objetiva.

Isto se deve, entre outras coisas --indicou--, ao «grande passo adiante» dado pela abertura dos arquivos secretos da Congregação para a Doutrina da Fé (antigo Santo Ofício), ordenada por João Paulo II em 1998, onde se encontra uma base documental amplíssima.

A Inquisição na Espanha, afirmou Borromeu, em referência ao tribunal mais conhecido, celebrou entre 1540 e 1700, 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram 1,8% e, destes, 1,7% foi condenado em «contumácia», ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos. «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”».

Pelo que se refere às famosas «caçadas de bruxas», o historiador constatou que os tribunais eclesiásticos foram muito mais indulgentes que os civis. Dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 «bruxas». Na Itália, acrescentou, foram 36 e em Portugal 4.

«Se somarmos estes dados --comentou o historiador-- não se chega nem sequer a cem casos, contra as 50.000 pessoas condenadas à fogueira, em sua maioria pelos tribunais civis, em um total de cem mil processos (civis e eclesiásticos) celebrados em toda Europa durante a Idade Média».

Proporcionalmente, as maiores matanças de bruxas aconteceram na Suíça (foram queimadas 4.000 em uma população aproximada de um milhão de habitantes); Polônia-Lituânia (cerca de 10.000 em uma população de 3.400.000); Alemanha (25.000 em uma população de 16.000.000) e Dinamarca-Noruega (cerca de 1.350 em uma população de 970.000).

Com o termo Inquisição, explicou Borromeo, designa-se o conjunto de tribunais eclesiásticos que por expressa delegação papal tinha jurisdição para julgar o delito de heresia.

Os primeiros comissários («inquisitores») foram criados pelo Papa Gregório IX (1227-1241) com o objetivo de combater heresias em determinadas regiões. «Progressivamente, com o passar do tempo, o papado dotou esta instituição de uma organização própria, de burocracia e normas particulares (especialmente para os processos) que deram um rosto específico à Inquisição», ilustrou.

«Particularmente ativa nos séculos XIII e XIV para combater os movimentos heréticos medievais (sobretudo os cátaros e os valdenses), a Inquisição experimentaria um enfraquecimento em sua atitude no século XV», relatou. «Mas viveria uma reabertura nos séculos XVI e XVII com a fundação dos novos tribunais da península Ibérica --cuja ação se orientou principalmente contra os pseudoconvertidos do judaísmo e do Islã-- e com a criação do Santo Ofício romano, concebido em um primeiro momento como instrumento de luta contra a difusão do protestantismo».

«Os tribunais foram suprimidos entre a segunda metade do século XVII e as primeiras décadas do século XIX». «O último tribunal que desapareceu foi o espanhol, abolido em 1834».

João Paulo II enviou uma mensagem com motivo da apresentação das «Atas» do Simpósio Internacional sobre a Inquisição, na qual sublinha a necessidade de que a Igreja peça perdão pelos pecados cometidos por seus filhos através da história. Ao mesmo tempo, declarava, «antes de pedir perdão é necessário conhecer exatamente os fatos e reconhecer as carências ante as exigências evangélicas».

Quarta-feira, 16 de junho de 2004 10h04
Estudo do Vaticano diz que Inquisição matou menos do que se pensava
VERITY MURPHY da BBC, em Londres

"O Vaticano publicou um novo estudo sobre os abusos cometidos durante a Inquisição que traz uma conclusão surpreendente: os julgamentos por heresia não eram tão brutais quanto se acreditava. Segundo o relatório de 800 páginas, a Inquisição, que espalhou temor na Europa durante a Idade Média, não praticou tantas execuções ou tortura como dizem os livros de história.

O editor do novo livro, professor Agostino Borromeo, sustenta que, na Espanha, apenas 1,8% dos investigados pela Inquisição espanhola foram mortos. Apesar disso, o papa João Paulo 2º novamente pediu desculpas pelos excessos dos interrogadores, expressando pesar por "erros cometidos a serviço da verdade por meio do recurso a métodos não-cristãos".

O papa, porém, não ultrapassou a regra da igreja segundo a qual os pontífices não criticam os seus predecessores. O papa Gregório 9º, que criou a Inquisição em 1233 para combater a heresia (a negação da verdade da fé católica), não foi mencionado no comunicado.

Após a consolidação do poder na Europa da Igreja Católica Romana, nos séculos 12 e 13, ela estabeleceu a Inquisição para assegurar que os hereges não minassem a sua autoridade. O sistema tomou a forma de uma rede de tribunais eclesiásticos com juízes e investigadores. (...)

"Bonecos no fogo"

Borromeo cita como exemplo que, de 125 mil julgamentos de suspeitos de heresia na Espanha, menos de 2% foram executados. Ele afirma que muitas vezes bonecos eram queimados para representar aqueles que foram condenados à revelia e que bruxas e hereges que demonstravam arrependimento no último minuto recebiam algum tipo de alívio para a dor quando eram estrangulados antes de serem queimados. (...)

Ainda segundo o novo relatório, no auge da Inquisição a Alemanha matou mais bruxas e bruxos que em qualquer outro lugar, cerca de 25 mil."

Como a mentira contra a Inquisição é imensa. Vale salientar que o Papa João Paulo II pediu perdão pelos erros humanos que existem em qualquer tribunal, mas os caluniadores não pediram perdão do que inventaram a respeito da Inquisição. E continuam mentindo.

5 comentários:

  1. Você só fala isso porque você é católico e não teve todos os registros de uma religião pré-cristã destruidos e sim, o texto é mentiroso diminuindo as proporções da inquisição.
    "... Após a Igreja Católica ter sido formada e haver adquirido poder, os costumes dos Pagãos foram vistos como uma ameaça ao sistema religioso recentemente estabelecido e a adoração dos Deuses da religião Antiga, foi banida. Os antigos festivais foram superados pelos novos feriados religiosos da Igreja, e os antigos Deuses da Natureza e da Fertilidade, transformados em terríveis e maléficos demônios e diabos. A igreja patriarcal chegou até a transformar várias Deusas pagãs em diabos masculinos e maus, não somente para corromper deidades da Religião Antiga, como, também para apagar o fato de o aspecto feminino ter sido objeto de adoração.

    No ano de 1233, o Papa Gregório IX, instituiu o Tribunal Católico Romano, conhecido como Inquisição, numa tentativa de terminar com a heresia. Em 1320, a Igreja (a pedido do Papa João XXIII) declarou oficialmente que a Bruxaria, e a Antiga Religião dos Pagãos constituíam um movimento e uma "ameaça hostil" ao Cristianismo. Os bruxos tornaram-se heréticos e a perseguição contra todos os Pagãos, espalhou-se como fogo selvagem por toda a Europa. É interessante notar que, antes de uma pessoa ser considerada herética, ela tem, primeiro, que ser cristã, e os Pagãos nunca foram cristãos. Eles sempre foram Pagãos.

    Os Bruxos (junto com um número incalculável de homens, mulheres e crianças inocentes, que não eram Bruxos), foram perseguidos, brutalmente torturados, por vezes violados sexualmente ou molestados, e, então, executados pelas autoridades sádicas, sedentas de sangue da Igreja, que ensinavam que seu Deus era um Deus de amor e compaixão. A Bruxaria na Inglaterra tornou-se uma ofensa ilegal no ano de 1541, e, em 1604, foi adotada uma Lei que decretou a pena capital para os Bruxos e Pagãos.

    Quarenta anos mais tarde, as 13 colônias na América do Norte, decretaram também a pena de morte para o "crime de bruxaria". No final do século XVII, os seguidores que permaneciam leais à Religião Antiga, viviam escondidos, e a Bruxaria tornou-se uma Religião subterrânea secreta após uma estimativa de um milhão de pessoas ter sido levados à morte na Europa e mais de trinta condenados em Salem, Massachusetts, em nome do cristianismo.

    Embora os infames julgamentos das Bruxas de Salem, em 1692, sejam os mais conhecidos e bem documentados na história dos Estados Unidos da América, o primeiro enforcamento de um Bruxo na Nova Inglaterra realmente aconteceu em Connecticut, em 1647, 45 anos antes que a história contra a Bruxaria se abatesse na Vila de Salem. Ocorreram outras execuções pré-Salem, em Providence, Rhode Island, em 1622. O método mais popular de extermínio dos Bruxos na Nova Inglaterra era a forca. Na Europa,, a fogueira. Outros métodos incluíam a prensagem até a morte, o afogamento, a decapitação e o esquartejamento.

    Durante 260 anos, após a última execução de um Bruxo, os seguidores da Religião Antiga mantiveram suas práticas pagãs ocultas nas sombras do segredo e, somente após as Leis contra a Bruxaria terem sido finalmente revogadas na Inglaterra, foi que os Bruxos e Pagãos, em 1951, oficialmente saíram do quarto das vassouras..."

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  2. Oi Lis! Independentemente de religião gosto da verdade. Você tem alguma discriminação se eu for Católico? Isso para você já se torna um pré julgamento? hum....
    Texto mentiroso? Isso não tem beleza alguma e sim o pesado e massante de um desfile de elefantes! Citei dados históricos irrefutáveis, refute, tente! Leia um pouco mais, esfrie a cabeça e não repita bobagens que leu por aí. Agora prove o que você disse, porque senão fica feio.

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  3. Lis cria vergonha nesta cara de pau e vá estudar, sua imbecil. Parece uma maritaca que repete asneiras de pastores protestantes e de marxistas estúpidos.
    GERALDÃO O GALÃO (o homem mais lindo do Brasil)

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  4. Interessante que se tornou crime ser bruxo na Inglaterra 7 anos depois da Igreja Católica ter sido expulsa de lá e do rei Henrique VIII ter criado sua versão protestante em 1534, a Igreja Anglicana. Quando em 1604, foi adotada a tal Lei que decretou a pena capital para os Bruxos e Pagãos já tinham 70 anos que a Igreja Anglicana estava aparelhada com o Reino Inglês. Tem gente que gosta de passar vergonha nessa vida. Seria melhor poupar-nos de tanta ignorância e ir estudar para aprender um pouco mais daquilo que a Igreja fez pela civilização ocidental.

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